Olha, eu começo isso daqui pedindo desculpas. Assim, por não me apresentar direito e nem nada. É que um amigo meu me mandou uma mensagem outro dia dizendo que se eu ainda tivesse alguma coisa aqui dentro, pra eu colocar pra fora aqui no blog....
E foi coincidência das grandes porque isso aconteceu justo agora. Sou muito superticioso e resolvi entender que a oportunidade era exatamente o que eu precisava. Porque supertição é isso mesmo: você resolve acreditar em alguma coisa e acredita.
Bem, esse é um post/desabafo na verdade. Aconteceu, e eu preciso conversar com alguém. Estranhamente eu escolhi o método menos reservado possível: a internet.
Foi na semana passada. Eu tinha chegado em casa bem mais cedo, logo depois de passar no médico (tenho uma rinite que simplesmente não me larga). Abri a porta, fui tirando o sapato - um calor do inferno em São Paulo. Minha mulher geralmente chega mais tarde que eu (na verdade ela é minha namorada e mora comigo... nao deixa de ser vida de casado...).
Como eu disse, como ela costuma chegar mais cedo que eu, eu entrei achando que ia ter longas horas de tranquilidade até ela chegar. Não me leve a mal... Eu adoro a menina. É que depois que a gente passa a morar junto, a gente valoriza os momentos "de sozinho".
Eu abro a porta e escuto a música que vem do meu quarto. Estranho... Uma música suave de alguma dessas mulheres que cantam bem e eu não sei o nome. "Dont try to fool me in the rain..." Caminho até o quarto, em silencio. E de uma vez eu vejo a cena: ela dentro do quarto, sentada na escrivaninha e olhando pro teto. Eu digo olá e ela não responde.
Então eu vejo o resto do que eu assumi ser cocaína na sua frente. Acho que eu poderia ter tido um milhão de reações diferentes. Provavelmente a melhor teria sido conversar. Escolhi virar as costas e sair. Ainda de meias sai do meu prédio e caminhei em direção à Paulista.
Sempre fui careta pra essas coisas. Ela também. E aquilo simplesmente não encaixava. Por que? Era pelo barato ou aconteceu alguma coisa? Nunca experimentei a coisa e por isso tenho dificuldade de entender.
"Dont try to fool me no...." Eu sentado perto do masp, de camisa, calça e descalço. E eu só conseguia pensar na música. Passei 2 horas assim. Até cansar e ir pra casa (pra onde mais??). Chego em casa e estava vazia. Meia hora depois (ou mais, ou menos) chega minha mulher.
Ganho um beijo dela e ouço que está cansada. Assistimos metade de um seriado da TV e ela levanta dizendo que vai lavar o rosto e ir dormir. Termino de assistir o tal do seriado e fico zapeando pra achar alguma outra coisa pra assistir. Cinco minuto depois eu levanto, um copo de leite e vou dormir.
E a tal da música ainda na cabeça...
E foi coincidência das grandes porque isso aconteceu justo agora. Sou muito superticioso e resolvi entender que a oportunidade era exatamente o que eu precisava. Porque supertição é isso mesmo: você resolve acreditar em alguma coisa e acredita.
Bem, esse é um post/desabafo na verdade. Aconteceu, e eu preciso conversar com alguém. Estranhamente eu escolhi o método menos reservado possível: a internet.
Foi na semana passada. Eu tinha chegado em casa bem mais cedo, logo depois de passar no médico (tenho uma rinite que simplesmente não me larga). Abri a porta, fui tirando o sapato - um calor do inferno em São Paulo. Minha mulher geralmente chega mais tarde que eu (na verdade ela é minha namorada e mora comigo... nao deixa de ser vida de casado...).
Como eu disse, como ela costuma chegar mais cedo que eu, eu entrei achando que ia ter longas horas de tranquilidade até ela chegar. Não me leve a mal... Eu adoro a menina. É que depois que a gente passa a morar junto, a gente valoriza os momentos "de sozinho".
Eu abro a porta e escuto a música que vem do meu quarto. Estranho... Uma música suave de alguma dessas mulheres que cantam bem e eu não sei o nome. "Dont try to fool me in the rain..." Caminho até o quarto, em silencio. E de uma vez eu vejo a cena: ela dentro do quarto, sentada na escrivaninha e olhando pro teto. Eu digo olá e ela não responde.
Então eu vejo o resto do que eu assumi ser cocaína na sua frente. Acho que eu poderia ter tido um milhão de reações diferentes. Provavelmente a melhor teria sido conversar. Escolhi virar as costas e sair. Ainda de meias sai do meu prédio e caminhei em direção à Paulista.
Sempre fui careta pra essas coisas. Ela também. E aquilo simplesmente não encaixava. Por que? Era pelo barato ou aconteceu alguma coisa? Nunca experimentei a coisa e por isso tenho dificuldade de entender.
"Dont try to fool me no...." Eu sentado perto do masp, de camisa, calça e descalço. E eu só conseguia pensar na música. Passei 2 horas assim. Até cansar e ir pra casa (pra onde mais??). Chego em casa e estava vazia. Meia hora depois (ou mais, ou menos) chega minha mulher.
Ganho um beijo dela e ouço que está cansada. Assistimos metade de um seriado da TV e ela levanta dizendo que vai lavar o rosto e ir dormir. Termino de assistir o tal do seriado e fico zapeando pra achar alguma outra coisa pra assistir. Cinco minuto depois eu levanto, um copo de leite e vou dormir.
E a tal da música ainda na cabeça...