quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Por que as coisas são o que são

É bizarro. Existe toda uma pressão social clamando por mudanças. Tudo precisa mudar: o governo, a moral, a sociedade e até mesmo os porcos, e as vezes a gente sente que não está fazendo a nossa parte. Eu não faço grandes revoluções, eu não falo mais sobre grandes revoluções e as vezes eu nem sei se eu quero mesmo que aconteça uma grande revolução.
As vezes eu tenho a nítida impressão que quanto mais as coisas mudam, mais elas continuam exatamente iguais eram antes. Acho que o mundo sempre foi cheio de jovens cabeludos e barulhentos e de velhos gordos e resignados. É claro que também existem velhos cabeludos e barulhentos, assim como jovens gordos e resignados, mas em geral é ao contrário.


[des]caminhos para todos os lados. não adianta olhar pra trás. lagrimas são sempre transparentes, sangue é sempre vermelho e os tons são sempre pasteis. é de bom hábito não fumar, e de mau hábito não escovar os dentes. you´re not free to decide my dear, thats just the way que as coisas são. a dor que doi, o frio que esfria, o calor que queima, a fome que mata, a pressa que corre e a pele que sente.


Acho que eu cansei de fazer barulho. Quero, no máximo, um porco que brilha no escuro.

Um comentário:

Anônimo disse...

"Comi um porco fosforecente e arrotei um vagalume"