quinta-feira, 16 de agosto de 2007

i'm glad that you never said goodbye

e eu estava andando na rua e você estava manobrando seu carro e de repente aquela luz e BAM e a única coisa que eu podia ver era você e eu estava com tanto frio e você só me olhava enquanto eu olhava você.

eu tentei deixar algo pra trás. no seu carro. você algum dia achou? vai lá e procura de novo. eu tentei colocar uma canção na sua boca que é a minha boca mas ainda tão sua. quando eu não voltar, já que eu não vou voltar não devo voltar e você sabe, é só falar murmurar qualquer coisa e você vai me ouvir, vai ouvir essa voz. e eu não tenho medo, eu aceitei tudo tão bem e você não tentou me ajudar e é por isso que digo isso agora. eu pensei que você talvez entenderia. como eu entendi. já que nós somos a mesma pessoa com os mesmos olhos só que mais jovens mais velhas ou mortas. as outras garotas que você beijar vão escutar a minha canção e vão saber as coisas que eu sei sobre você, nenhuma dessas coisas é ruim. não beije muitas.a canção vai ficar mais distante a medida que o tempo passar e eventualmente você não vai poder me escutar mais e eu não poderei mais confortar você.

eu deveria...eu deveria...você pode segurar a minha mão? entrelaçar os seus dedos nos meus? eu posso ver os meus ossos e os seus ossos e a árvore, ela também tem ossos. você sabia? e eu sonho os seus sonhos o tempo todo agora.

3 comentários:

Bernardo Coelho disse...

O seu eu lírico anda bem tristinho esses dias eim poney?

Rogério Brittes disse...

tá mais pra samambaia esses dias.

denis disse...

i should...i should...