sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Recortes no papel furado

dormente. e mente muito.

falando em mentiras, são falsos os hai kais abaixo.

fuga
um momento certo
um amor que da pavor
vou chegar mais perto

morte
um homem azul
um rosto no corpo morto
(o que diabos rima com azul?)

livro
uma folha aberta
assassinato no segundo ato
acaba minha festa

não é preciso que se entenda. poemas não são precisos. não se entende o poema, só se entende o poeta, e eu não sou poeta. sou sujo, escuro, frio e cheio de segredos que me sangram a pele. sou poema.

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